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Habitação e Regularização Fundiária

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Sehab e secretário nacional de Habitação visitam cidades afetadas pelo ciclone

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Secretário Peruchin com o secretário nacional de Habitação, Hailton de Almeida, e o prefeito de Muçum, Mateus Trojan
Secretário Peruchin com o secretário nacional de Habitação, Hailton de Almeida, e o prefeito de Muçum, Mateus Trojan - Foto: Árima Stock
Por Nathalie Sulzbach - Ascom Sehab

“Aqui nunca veio água, já vi várias enchentes, mas aqui nunca veio, a gente tava (sic) no meio de uma ilha, não tinha para onde sair”, foi o desabafo de Pedro da Silva, morador de Muçum, um dos municípios mais atingidos pelo ciclone que assolou o Estado na última semana e uma das cidades visitadas no segundo dia de roteiro pelo Vale do Taquari, nesta sexta-feira (15). O secretário de Habitação e Regularização Fundiária (Sehab), Fabricio Peruchin, e o secretário nacional de Habitação, Hailton Madureira de Almeida, estiveram nas cidades mais afetadas pela tragédia climática. Almeida e Peruchin estão na região desde ontem, onde tiveram reuniões com o vice-governador Gabriel Souza, que coordena as ações do gabinete de crise instalado em Encantado, além de prefeitos e demais agentes envolvidos. O principal objetivo das visitas foi mapear áreas que possam servir para a execução de projetos habitacionais, tanto das moradias temporárias, quanto das permanentes. O governo do Estado anunciou a construção de moradias temporárias enquanto as habitações permanentes não estiverem prontas.

Peruchin e Almeida com um dos moradores afetados pelo ciclone, Pedro da Silva, de Muçum
Peruchin e Almeida com um dos moradores afetados pelo ciclone, Pedro da Silva, de Muçum - Foto: Árima Stock

 “Essas famílias não podem ficar por muito tempo em abrigos até que se construam as casas definitivas, não é digno deixar uma pessoa morando em um ginásio e essas famílias precisam desse alento, estamos atrás desses locais para fazer a inserção das famílias com a maior agilidade possível e em áreas que não sejam de risco”, afirmou o secretário da Sehab, Fabricio Peruchin. Ainda neste fim de semana será elaborado o plano de negócios para estabelecer como será esse modelo de construção. A medida se faz necessária principalmente nas regiões que foram mais atingidas, onde não há imóveis disponíveis para a concessão de aluguel social.  Para a execução das casas, o governo examina possibilidades, inclusive, por meio de parcerias com a iniciativa privada.

Já as residências futuras serão construídas por meio do Ministério das Cidades, responsável pelo Minha Casa Minha Vida. Para as famílias cuja renda for até R$ 4,4 mil, a construção não terá custos, pois estarão inseridas na modalidade Calamidades do programa federal.  O roteiro desta sexta seguiu por Estrela, Muçum, Roca Sales e Arroio do Meio, Elmar Schneider, Mateus Trojan, Amilton Fontana e Danilo Bruxel, respectivamente.

Acompanham a equipe o secretário de Comunicação Institucional do governo federal, Maneco Hassen, o coordenador da Assessoria Técnica da Sehab, Tiago Issa, o subsecretário de Patrimônio do Estado, Vinicius Deprá, os gerentes regional e nacional de Habitação da Caixa Econômica Federal, Camile Moura e Alexandre Cordeiro, respectivamente, além de técnicos do órgão.

 

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