O secretário de Habitação e Regularização Fundiária (Sehab), Fabricio Peruchin, esteve em Brasília nesta terça-feira (19), para tratar sobre ações de recuperação das cidades mais afetadas pelo ciclone do início de setembro, no Vale do Taquari. Na agenda do dia constaram reuniões com o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional (MDR), Waldez Góes, o coordenador de Habitação da Defesa Civil Nacional, Ademar Lopes, e o secretário executivo do Ministério das Cidades, Hildo Rocha. A viagem foi precedida por reuniões quase que diárias no gabinete de crise instalado em Encantado e visitas aos locais mais atingidos dos municípios da região – inclusive acompanhado do secretário nacional de Habitação, Hailton Madureira de Almeida , na última quinta e sexta-feira (15).

Em Brasília, Peruchin e mais quatro secretários estaduais apresentaram dados detalhados dos prejuízos causados e o conjunto de ações e projetos que estão sendo empreendidos com os R$ 741 milhões disponibilizados em caráter emergencial pelo governo federal.

Após, Peruchin e a assessoria técnica da Sehab participaram de reunião com o coordenador de Habitação da Defesa Civil Nacional, Ademar Lopes,
para alinhamento das questões sobre os planos de trabalho e como a equipe da secretaria pode auxiliar as prefeituras na execução dos mesmos. Os planos de trabalho são instrumentos
que os municipios devem apresentar à Defesa Civil Nacional para captação de recursos.
"A vinda do secretário da Sehab é muito importante para buscar melhores condições de moradia para as pessoas que perderam suas casas", destacou Lopes. Conforme a secretária de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), Danielle Calazans, também presente na agenda, o Escritório de Projetos de Restabelecimento e Reconstrução (EP2R), criado na última sexta-feira (15), conta com 106 planos de trabalho cadastrados, sendo 16 já atendidos e 26 em análise. Os demais estão protocolados ou aguardando ajustes.

Seguindo a agenda, para o secretário executivo do Ministério das Cidades, Hildo Rocha, Peruchin levou o pleito de auxílio financeiro para a construção das moradias de passagem, que serão construidas enquanto as habitações permanentes não estiverem prontas. "Nós não podemos esperar até as casas definitivas serem construidas, por isso estamos buscando recursos e parcerias com o governo federal e a iniciativa privada para a construção das moradias temporárias até que se construam as casas definitivas", completou Peruchin.